Análise e sugestão de reescrita de redação do Enem

Este é um artigo fantástico para quem se sente perdido na hora de escrever e corrigir suas redações. Isso porque trago uma redação corrigida e com os comentários do porquê dos erros e sugestões de reescrita. Com isso, ajudamos aqueles que têm participado do meu grupo de discussão de Língua Portuguesa e que são alunos do meu curso de Português Online. Vamos então ao exercício.




ANÁLISE DA REDAÇÃO

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O PAPEL DA MEMÓRIA PARA A FORMAÇÃO DA CULTURA NOS DIAS DE HOJE, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I
"Memória não é algo do passado, é um fenômeno que traz em si um sentimento de continuidade e de coerência, seja ele processado individualmente ou em grupo em reconstrução em si, torna-se o fator preponderante para o entendimento de sentimento de identidade."
Maria Rossel Souza Santos
Texto II
"Os contos de fadas são um exemplo privilegiado ao falar de identidade cultural. Os contos dor irmãos Grimm foram coletados entre as histórias transmitidas oralmente como a Alemanha - mas que, no início do século 19, se organizava em territórios que, embora compartilhassem a língua, apresentavam fragmentação política. Esse livro de contos infantis, cuja publicação foi iniciada em 1818, era um esforço que visava à formação de uma identidade alemã, em meio a um processo de unificação que se estenderia pelo resto do século.
Identidades culturais se relacionam com o sentimento de pertencimento a um grupo que compartilha uma memória coletiva, um conjunto comum de conhecimentos. Nas intenções dos irmãos Grimm, a repetição de contos parecidos por todos aqueles estados autônomos representaria uma unidade manifestada no saber comum do povo alemão - como uma base cultural unindo os fragmentos políticos."
Luciana Silveira(Lhys)
Texto III



Texto IV
"O resgate da memória é de suma importância devido à construção de uma identidade consciente de um determinado povo. Para isso é necessário que não deixe de rememorar, ir em busca de raízes, das origens, do âmago da sua história, etc.
A memória tem um caráter primordial para elevação de uma nação de um grupo étnico, pois aporta elementos para sua transformação.
A ideia de nação é uma realidade que se impõe por si mesmo, pois é uma construção contínua que repousa no erro histórico. Ao falar de raça vem em nossas mentes altura, índice cefálico, uma aparência hereditária, enquanto etnicidade os aspectos culturais são primordiais, pois é uma comunidade biológica de cultura e de língua.
A nação, raça e etnia se distinguem pela pertença racial, originada na comunidade de origem, a pertença étnica é dada pela crença subjetiva na comunidade de origem e a nação pelo poder político. Expresso nas instituições democráticas nas instâncias competentes. Apesar de que hoje não se fala mais em raça que é um conceito em desuso.
Stuart Hall afirma que: 'as identidades nacionais não são coisas com as quais nós nascemos, mas são formadas, transformadas no interior da representação' (HALL, 1999,48). Sendo a nação construída, é uma comunidade simbólica e gera sentimentos de identidade e de pertença que não necessariamente tem de ser os limites geográficos que impõe essa nação.
Partindo do pressuposto que a 'memória é a faculdade de reter ideias ou reutilizar sensações, impressões ou quaisquer informações adquiridas anteriormente como afirma o dicionário da Língua Portuguesa (FERRIRA, 1989, 334), percebe-se que essa memória proporciona a lembrar da própria lembrança e não deixa que se apaguem as experiências adquiridas por todos envolvidos com aquele episódio."
Claudio Magalhães Batista
REDAÇÃO MEDIANA

A memória e sua importância para a formação cultural
Muros. Casas. Ruas. Monumentos. Desde o surgimento de nações e constituição de povos, a importância do passado é elemento crucial na formação de culturas. Seguindo uma definição primária, memória é a faculdade de reter as ideias, as impressões e os conhecimentos adquiridos anteriormente. As memórias individual e coletiva são importantes para a criação e manutenção da cultura de qualquer organismo social. Ao reconhecer que cada função é importante para o resultado positivo do todo, o homem pode perceber que as duas faculdades estão interrelacionadas a fim de compor uma memória coletiva salutar. Assim, tal qual o trabalho de um corpo, a lembrança é órgão mais silencioso e responsável pelo corpo social.
Mas muitos foram os casos em que a sobreposição de culturas mais poderosas teve como alvo as julgadas como inferiores. A Alemanha Nazista é o exemplo categórico que comprova a minimização de culturas judias, assim como a sobreposição do ideal de vida americano sobre os países latinos. Se cada indivíduo é responsável pela disseminação de ideias, ele possui grandes possibilidades de modificar sua atual condição por meio de experiências passadas. O escritor alemão Johaan Goethe afirmou que se o interesse do indivíduo diminui é porque com a memória já aconteceu o mesmo. Dessa forma, o escritor demonstra a importância para a preservação de um resgate consciente da memória.
Nessa perspectiva, todo movimento que visa resgatar a memória coletiva tem o poder de maximizar o espaço de gays, transexuais e negros. Consequentemente, reconhecer o déficit histórico de uma imposição cultural é fundamental para que, de alguma forma, os que foram postos a margem se sintam inseridos no atual contexto histórico. Dessa maneira, o processo de transformação do cenário sociocultural, para a libertação de culturas fundamentadas em padrões preconceituosos, é o único meio de dissipar culturas intolerantes e deve seguir o fluxo inverso, assim como um organismo, o movimento de liberação deve ceder espaço ao de contração - inserção - para a manutenção de um corpo social saudável.
Em síntese, a memória não pode ser analisada por uma cultura estagnada, mas guiada com o sentimento de continuidade e progressão, contínuos, para que cumpra sua parcela na construção de culturas mais tolerantes. Percebemos, muito próximos a nós, museus e centros culturais igualmente vítimas de descaso da administração pública e, ainda, eventos que não alcançam regiões periféricas. Por isso, cada cidadão deve cultivar uma consciência mais participativa na busca por fatos passados. Entretanto, o sentimento coletivo deve ser o foco principal, afinal uma única andorinha não faz verão.
COMENTÁRIOS

http://maiseducativo.com.br/curso-portugues-pra-passar/


Introdução
Muros. Casas. Ruas. Monumentos. Desde o surgimento de nações e constituição de povos, a importância do passado é elemento crucial na formação de culturas. Seguindo uma definição primária, memória é a faculdade de reter as ideias, as impressões e os conhecimentos adquiridos anteriormente. As memórias individual e coletiva são importantes para a criação e manutenção da cultura de qualquer organismo social. Ao reconhecer que cada função é importante para o resultado positivo do todo, o homem pode perceber que as duas faculdades estão interrelacionadas a fim de compor uma memória coletiva salutar. Assim, tal qual o trabalho de um corpo, a lembrança é órgão mais silencioso e responsável pelo corpo social. Comentário: No parágrafo introdutório, o redator escolheu o uso de "Flashes" como estratégia para ambientar o início do texto. Embora esse recurso seja pertinente ao propor uma percepção mais ilustrativa do tema, não foi bem empregado, pois eles não constroem uma relação imediata com o assunto - "Muros. Casas. Ruas. Monumentos". Com isso, podemos perceber que em nada se relacionam à questão da memória e sua importância para a construção cultural. Outro problema facilmente constatado é a ausência de cumprimento da proposta, uma vez que não focou "nos dias de hoje". Além disso, a contextualização no parágrafo não foi pertinente, porque ele afirma que "desde o surgimento de nações e constituição de povos, a importância do passado é elemento crucial", o que torna a delimitação confusa e sem fundamento para o leitor.
Sugestão de reescritura
"Seguindo uma definição primária, memória é a faculdade de reter as ideias, as impressões e os conhecimentos adquiridos anteriormente. As memórias individual e coletiva são importantes para a criação e manutenção da cultura de qualquer organismo social, primordialmente em um século de ritmo acelerado. Ao reconhecer que cada função é importante para o resultado positivo do todo, o homem pode perceber que as duas faculdades estão interrelacionadas a fim de compor uma memória coletiva salutar. Assim, tal qual o trabalho de um corpo, a lembrança é órgão mais silencioso e responsável pelo corpo social.
Desenvolvimento 1
Mas muitos foram os casos em que a sobreposição de culturas mais poderosas teve como alvo as julgadas como inferiores. A Alemanha Nazista é o exemplo categórico que comprova a minimização de culturas judias, assim como a sobreposição do ideal de vida americano sobre os países latinos. Se cada indivíduo é responsável pela disseminação de ideias, ele possui grandes possibilidades de modificar sua atual condição por meio de experiências passadas. O escritor alemão Johaan Goethe afirmou que se o interesse do indivíduo diminui é porque com a memória já aconteceu o mesmo. Dessa forma, o escritor demonstra a importância para a preservação de um resgate consciente da memória.
Comentário: No primeiro parágrafo de desenvolvimento, o aluno tentou utilizar a estratégia de "Exemplificação", sendo importante para deixar o argumento mais ilustrativo e acessível de visualização para o leitor. No entanto, não foi utilizado de forma adequada, uma vez que o parágrafo ficou predominantemente expositivo ao centrar em relatos históricos e nas opiniões do escritor Johaan Goethe. Quanto à estrutura coesiva, o conector "mas" foi empregado equivocadamente, pois seu uso é intrafrasal e não pode, portanto, iniciar períodos.

Sugestão de reescritura
Sendo cada indivíduo responsável pela disseminação de ideias, ele possui grandes possibilidades de modificar sua atual condição por meio de experiências passadas. Entretanto, muitos grupos já figuraram em nossa história e mostraram que a sobreposição e exclusão de culturas só nos ofertaram heranças negativas. A manutenção da memória individual, mesmo em episódios equivocados, é fonte de novos caminhos para uma determinada comunidade, mas cada indivíduo precisa se (re)conhecer como participante primordial. Dessa forma, percebemos a máxima de Goethe: "Quando o interesse diminui, com a memória ocorre o mesmo".
Desenvolvimento 2
Nessa perspectiva, todo movimento que visa resgatar a memória coletiva tem o poder de maximizar o espaço de gays, transexuais e negros. Consequentemente, reconhecer o déficit histórico de uma imposição cultural é fundamental para que, de alguma forma, os que foram postos a margem sintam-se inseridos no atual contexto histórico. Dessa maneira, o processo de transformação do cenário sociocultural, para a libertação de culturas fundamentadas em padrões preconceituosos, é o único meio de dissipar culturas intolerantes e deve seguir o fluxo inverso, assim como um organismo, o movimento de liberação deve ceder espaço ao de contração - inserção - para a manutenção de um corpo social saudável.
Comentário: No segundo parágrafo de desenvolvimento, o redator pecou ao reduzir seu campo argumentativo quando exemplificou com algumas minorias - "gays, transexuais e negros" -, pois na verdade o espaço de todos deve ser "maximizado". Tal restrição também se agrava quando ele defende que esse resgate é o "único meio" de reverter os parâmetros de uma cultura intolerante, sendo uma generalização não admitida em um texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o segundo parágrafo de desenvolvimento contém um período longo, estrutura que compromete a compreensão das ideias e gera o empilhamento das mesmas.

Sugestão de reescritura
Sendo cada indivíduo responsável pela disseminação de ideias, ele possui grandes possibilidades de modificar sua atual condição por meio de experiências passadas. Entretanto, muitos grupos já figuraram em nossa história e mostraram que a sobreposição e exclusão de culturas só nos ofertaram heranças negativas. A manutenção da memória individual, mesmo em episódios equivocados, é fonte de novos caminhos para uma determinada comunidade, mas cada indivíduo precisa se (re)conhecer como participante primordial. Dessa forma, percebemos a máxima de Goethe: "Quando o interesse diminui, com a memória ocorre o mesmo".
Conclusão
Em síntese, a memória não pode ser analisada por uma cultura estagnada, mas guiada com o sentimento de continuidade e progressão, contínuos, para que cumpra sua parcela na construção de culturas mais tolerantes. Percebemos, muito próximos a nós, museus e centros culturais igualmente vítimas de descaso da administração pública e, ainda, eventos que não alcançam regiões periférias. Por isso, cada cidadão deve cultivar uma consciência mais participativa na busca por fatos passados. Entretanto, o sentimento coletivo deve ser o foco principal, afinal uma única andorinha não faz verão.
Comentário: Na conclusão, o redator cumpre sua função primordial ao retomar a tese logo no início do parágrafo. Porém, em nenhum momento ele retoma o uso da imagem que foi iniciada na introdução - "corpo" e "órgão"-, o que não forma, portanto, um texto-circuito. No critério "Proposta de intervenção", o parágrafo não foi eficaz quando propõe uma cultivação da consciência, já que não se trata de uma solução concreta ao tema abordado. Além disso, o uso do clichê no último período não acrescenta uma ideia nova e original, sendo assim, dispensável ao parágrafo.

Sugestão de reescritura
A memória, portanto, não pode ser analisada por uma cultura estagnada, mas guiada com o sentimento de continuidade e progressão, contínuos, para que cumpra sua parcela na construção de culturas mais tolerantes. Percebemos, muito próximos a nós, museus e centros culturais igualmente vítimas de descaso da administração pública e, ainda, eventos que não alcançam regiões periféricas. Por isso, o incentivo ao resgate da memória de qualquer sociedade não pode se pautar em uma questão de boa vontade. O investimento público é primordial, assim como a mudança saudável é urgente.

VISÃO GLOBAL + CRITÉRIOS DA BANCA ENEM

http://maiseducativo.com.br/curso-portugues-pra-passar/
O tema, "O papel da memória para a formação da cultura nos dias de hoje", delimitava, em primeiro olhar, as ideias que deveriam ser tratadas como foco. Dessa forma, deveriam ser abordados aspectos como: memória e cultura, nos dias atuais, essas três expressões deveriam figurar na contextualização. O redator, no caso, cumpriu parcialmente essa função, pois deixou de abordar parte da frase-tema, uma vez que não focou "nos dias de hoje" Além disso, o título é formado por ideias que parafraseiam a proposta - "A memória e sua importância para a formação cultural".
Na proposta, pede-se um texto dissertativo-argumentativo que preza pela estruturação de um texto dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão de forma que deve existir a imparcialidade no tratamento do tema. Com isso, o redator do texto respeitou predominantemente essa tipologia textual. Além disso, o aluno fez uso de uma imagem na introdução - "corpo" e "órgão" - que não foi retomada ao longo do texto, o que não promoveu a elaboração de um texto-circuito. Ele poderia, por exemplo, usar a imagem como sugestão para evitar a paráfrase do título.
Quanto à argumentação, a banca do ENEM, que valoriza a criatividade, marca de autoria, no que diz respeito às ideias selecionadas, preza pela argumentação e pelas estratégias usadas para isso. No texto em pauta, o redator tentou utilizar a estratégia de "Exemplificação", que é importante para deixar o argumento mais ilustrativo e acessível para o leitor. No entanto, não foi utilizado de forma adequada, uma vez que o primeiro parágrafo ficou, predominantemente, expositivo ao se centrar em relatos históricos e em opiniões do escritor alemão. Já o segundo parágrafo apresenta mais uma inadequação no que diz respeito à generalização sobre a defesa do resgate da memória como única saída para reverter o problema das minorias.
O autor do texto "A memória e sua importância para a formação cultural", em uma visão geral, possui domínio razoável em relação à coesão e à coerência. Primeiramente, a imagem não foi retomada ao longo do texto e não cumpriu a função coesiva e no segundo parágrafo de desenvolvimento contém um período longo, o que compromete a compreensão das ideias e gera o empilhamento das mesmas. Além disso, há um equívoco na utilização do conectivo adversativo "mas", pois seu uso é intrafrasal - liga oração em um mesmo período - e não pode, assim, iniciar períodos. Tal inadequação compromete não somente a coesão do texto como também a coerência das ideias, além de transparecer certo tom informal, não aceito nesse tipo textual.
De acordo com critério "Proposta de intervenção" é esperado que o candidato proponha uma medida real e objetiva que visa uma melhoria significativa no quadro apresentado e não um mero paliativo. Contudo, a ideia não foi pertinente, quando propõe uma "cultivação da consciência", já que não se trata de uma solução concreta ao tema abordado. Além disso, o uso do clichê, no último período, não acrescenta uma ideia nova, sendo dispensável ao parágrafo por não contribuir para a "Marca de autoria".
A redação comentada, em geral, não possuiu falhas ortográficas nem grandes desvios com relação à norma culta da língua. Assim, em uma visão global, o texto não apresenta grandes comprometimentos gramaticais e atende razoavelmente ao tema proposto pela banca.

REDAÇÃO EXEMPLAR
Corpo-cultura
Seguindo uma definição primária, memória é a faculdade de reter as ideias, as impressões e os conhecimentos adquiridos anteriormente. As memórias individual e coletiva são importantes para a criação e manutenção da cultura de qualquer organismo social, primordialmente em um século de ritmo acelerado. Ao reconhecer que cada função é importante para o resultado positivo do todo, o homem pode perceber que as duas faculdades estão interrelacionadas a fim de compor uma memória coletiva salutar. Assim, tal qual o trabalho de um corpo, a lembrança é órgão mais silencioso e responsável pelo corpo social.
Sendo cada indivíduo responsável pela disseminação de ideias, ele possui grandes possibilidades de modificar sua atual condição por meio de experiências passadas. Entretanto, muitos grupos já figuraram em nossa história e mostraram que a sobreposição e exclusão de culturas só nos ofertaram heranças negativas. A manutenção da memória individual, mesmo em episódios equivocados, é fonte de novos caminhos para uma determinada comunidade, mas cada indivíduo precisa se (re)conhecer como participante primordial. Dessa forma, percebemos a máxima de Goethe: "Quando o interesse diminui, com a memória ocorre o mesmo".
Nessa perspectiva, todo movimento que visa resgatar a memória coletiva tem o poder de maximizar uma minoria. Consequentemente, reconhecer o déficit histórico de uma imposição cultural é fundamental para que, de alguma forma, os que foram postos a margem sintam-se inseridos no atual contexto histórico. Dessa maneira, o processo de transformação do cenário sociocultural, para a libertação de culturas fundamentadas em padrões preconceituosos, deve seguir o fluxo inverso. Assim, como um organismo, o movimento de liberação deve ceder espaço ao de contração - inserção - para a manutenção de um corpo social saudável.
A memória, portanto, não pode ser analisada por uma cultura estagnada, mas guiada com o sentimento de continuidade e progressão, contínuos, para que cumpra sua parcela na construção de culturas mais tolerantes. Percebemos, muito próximos a nós, museus e centros culturais igualmente vítimas de descaso da administração pública e, ainda, eventos que não alcançam regiões periféricas. Por isso, o incentivo ao resgate da memória de qualquer sociedade não pode se pautar em uma questão de boa vontade. O investimento público é primordial, assim como a mudança saudável é urgente.

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